segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


"Tem dias que a gente se sente
Um pouco, talvez, menos gente
Um dia daqueles sem graça
De chuva cair na vidraça
Um dia qualquer sem pensar
Sentindo o futuro no ar
O ar, carregado sutil
Um dia de maio ou abril
Sem qualquer amigo do lado
Sozinho em silêncio calado
Com uma pergunta na alma
Por que nessa tarde tão calma
O tempo parece parado?"



Tão eu

Hoje eu escrevo para não explodir
Para simplesmente não sentir
Amanhã já não sei se devo
já não sei se escrevo, já não sei se..

Hoje eu quero o que não quis ontem
me comporto como quem não conheço
sinto sono demais
preguiça demais
e tenho sonhos demais pra tão pouca vontade.

Constantemente me vejo correndo dessa realidade
por mais crua que seja
me vejo nua num mundo só meu
até mesmo sozinha, rodeada de pessoas,
boas ou não;

Deixa eu cantar uma canção
deixa eu sair dessa vida
e viver no meu mundo de ilusão


Vai ver que...

E ainda tens coragem de perguntar o porquê do meu choro;
o porquê da minha dramaturgia
e da falta do meu riso..
Como pode isso?
Se dessa vida tampouco vi,
Tão poucas vezes de fato sorri..
Vai ver só aquele homem entende,
E sabe bem do seu motivo,
da falta desse riso
E desse carinho que lhe abandonou
Vai ver só aquele homem entende.